O número de mortes causadas pela gripe H1N1, em 2018, subiu para 13 na Bahia, conforme boletim divulgado nesta quarta-feira (2) pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Os óbitos foram registrados entre janeiro e abril.
O número de casos também subiu para 73. Os dados foram registrados até o dia 28 de abril. Até o dia 14 do mesmo mês, o boletim apontava 12 mortes. No mesmo período do ano passado, segundo a Sesab, não houve mortes por conta da doença. Apenas dois pacientes foram diagnosticados com vírus.
Os casos de H1N1 deste ano ocorreram em 18 cidades baianas. Já as mortes foram registradas em cinco delas. De acordo com a Sesab, Salvador foi o município com maior número de óbitos, com 9 casos registrados, seguido de Camaçari, Lauro de Freitas, Saúde e Serrinha, com uma morte cada.
Conforme a Sesab, as faixas etárias com maior ocorrência da gripe H1N1 foi entre os menores de 5 anos e maiores de 60, com 69,2% dos óbitos registrados no estado.
Segundo especialistas, a transmissão da H1N1 é feita pelo contato (saliva, espirro ou objetos contaminados). Os sintomas são dores mais fortes no corpo do que as provocadas pela gripe comum, febre alta e intensa dor de cabeça. A orientação é que quem apresentar os sintomas procure atendimento médico imediato.
Problemas respiratórios – De acordo com a Sesab, nestes quatro meses de 2018 foram notificados 552 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 43 óbitos. A gripe H1N1 entra nessa estatística. Além dela, a Influenza, que é o tipo mais simples da doença, foi diagnosticada em outros 14 pacientes, sem mortes.
Em 2017 foram notificados 188 casos de SRAG, com 16 óbitos. Dentre eles, 16 foram confirmados para Influenza sem registro de óbitos.
Fonte: Clériston Silva - Postagem: Flavinho Leone
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