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RAFAELLE, FAFA SHOW - SENDO DESTAQUE MAIS UMA VEZ

Rafaelle é aquela jogadora que toda treinadora gostaria de contar: multifunção e com qualidade em todas que exerce. No currículo atual, se apresenta como zagueira, mas não é avessa a outros espaços do campo. A prova maior foi na última semana quando seu time, o Changchun, precisava tirar uma vantagem de saldo de quatro gols para avançar à semifinal da CWFA CUP, na China.
Rafaelle com o troféu de artilheira na China 

A brasileira retornava ao país asiático depois de dois amistosos com a Seleção diante da Espanha e Islândia. Foram 15 horas em viagem. Se apresentou ao seu treinador no clube e, poupada, foi colocada no banco na etapa inicial diante do Tianjin no terceiro jogo da primeira fase. No entanto, foi avisada que seria colocada em campo como meia-atacante caso a equipe precisasse de gols – ela tinha intimidade com o posicionamento por ter já atuado no setor na passagem pelo futebol dos Estados Unidos. Foi o que aconteceu. No segundo tempo, entrou e marcou nada menos do que cinco vezes: de falta, de cabeça, de bico, de direita e de pênalti. Isso mesmo. Assegurou a vaga do time na ponta da classificação. 
- Nem esperava isso. Estava com a seleção e quando voltei aqui já tinha três jogos. O primeiro de cada grupo ia para a semifinal. Estava dependendo do saldo para ficar em primeiro na chave. Eu tinha acabado de chegar e fiquei descansando o primeiro tempo. Se precisasse de gols, ele ia me colocar no segundo tempo. Entrei e fiz cinco – afirmou Rafaelle ao blog.

O detalhe é que o confronto foi às 14h30 com um calor de 40 graus. Isso porque o torneio ocorre em um curto espaço de tempo e são partidas em sequência, com intervalo de um dia. Para se ter uma ideia, os três últimos jogos da disputa – último jogo da primeira fase, semifinal e final -, foram em um espaço de sete dias. 

Rafaelle com o troféu de artilheira na China
Pois é. Por falar em semifinal e final, a história não se encerrou por aí. O Changchun avançou à disputa entre as quatro melhores equipes. A vaga na final seria decidida diante do Henan. Rafaelle entrou como volante e, como de costume, deixou sua marca. Fez o gol e garantiu a classificação do time à decisão. A final foi contra o time de outra brasileira, Gabi Zanotti, o Jiangsu. Desta vez, o exército de uma mulher só não foi suficiente. O confronto foi para os pênaltis e as adversárias acabaram levando a taça com Rafa jogando como zagueira, sua função “normal”. Mas se o título em grupo não veio, Rafaelle ganhou um prêmio individual. Mesmo disputando menos partidas que outras atletas, assegurou o troféu de artilheira da competição com seis gols em três jogos. Com tanta eficiência, ela ainda brincou:

- Tenho que receber por três (risos) – disse ela, que renovou até 2020 com o Changchun.

Rafaelle não está na última convocação de Emily. Isso porque o amistoso diante da Alemanha, dia 4 de julho, não é em uma data Fifa e, portanto, os clubes não têm a obrigação de liberar as atletas. Depois dessa jornada de eficiência, o treinador não ia querer perder sua jogadora para o restante do Campeonato Chinês, chamado de Superliga Chinesa, competição diferente da CWFA CUP e que dura até o outubro.

- Meu time aqui até pela sequência de jogos não aceitou me liberar.


Fonte: Globo Esporte - Postagem: Flavinho Leone

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