Coppo mora em Assisi, na região da Úmbria, em uma comunidade de franciscanos que prega o voto de pobreza e a vida voltada para a oração. Formado em Ciências Agrárias, ele foi professor até os 32 anos, quando conheceu a comunidade. Até então, era protestante – foi apenas nessa idade que ele se descobriu católico e começou a empregar o que chama de vocação. “Conheci alguns homens em Perugia, e percebi que já era católico. Foi quando abri mão de tudo, do trabalho, dos bens, para rezar, me dedicar a Deus.”
Mesmo com o frio de cerca de 6ºC que fazia nesta manhã em Roma, além da fina chuva que deixava o ambiente ainda mais gelado, Coppo permanecia ajoelhado no chão de pedras, descalço. “Vim rezar, testemunhar essa importante eleição. É uma passagem difícil para a Igreja, milhões de católicos estão rezando. É um tempo belo, importante. O próximo Papa terá um peso muito grande.”
Articulado e bilíngue – o italiano morou nos Estados Unidos na juventude e fala bem inglês – ele diz esperar um novo Papa que represente os seus ideais. “Queremos ajudar várias pessoas a entender como podemos ser pobres e felizes. É uma liberdade ser pobre. Os franciscanos gostam da pobreza, invejam quem é mais pobre do que eles”, afirmou. “Gostaria de ver um Papa mais pobre, um franciscano, um capuchinho. Um Papa que seja corajoso para reafirmar os fundamentos da fé católica, a eternidade.”
Ele diz que com seus atos de oração quer alertar o mundo para as mudanças recentes que ocorreram. “Muitos vivem um momento midiatico, e não se dão conta do tempo em que estamos. O mundo está seguindo rapidamente para seu fim, mas não falamos muito disso. Fatos no mundo apontam o colapso global e o retorno de Jesus”, disse o italiano, citando a renúncia de Bento XVI e o meteoro que deixou centenas de feridos na Rússia em fevereiro.
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