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Morre em acidente de carro Telésforo Neto

Faleceu na tarde deste domingo, 11 de setembro, aos 43 anos, o agente administrativo Telésforo de Oliveira Neto, mais conhecido em toda a comunidade euclidense e em vários municípios da região, como Neto policial.
Neto viajava com a esposa Elen, o filho Telésforo Bisneto e o sogro, e retornava de Ribeira do Pombal para Euclides da Cunha, quando na descida da ladeira do ‘buraco do vento’, na localidade de Tucano de Fora, uma comunidade quilombola distante cerca de 4 km da cidade de Tucano, perdeu o controle da picape Fiat Strada e capotou várias vezes na pista da BR 110, alça que interliga esta rodovia federal com a BR 116/Norte (Rodovia Santos Dumont).
Segundo informação de um jovem que reside na comunidade quilombola que disse ter visto, de longe, o utilitário capotar na pista por duas vezes, um veículo havia saído da comunidade para levar uma pessoa que havia sofrido um desmaio para ser atendida no hospital de Tucano.
Para o rapaz, que falou com exclusividade para o repórter José Dilson Pinheiro do site euclidesdacunha.com - único veículo de comunicação que esteve no local, logo após o acidente, em companhia do Dr. Miguel Vieira, delegado titular regional da 25ª Coorpin - Euclides da Cunha, Neto teria sido surpreendido com o veículo em baixa velocidade à sua frente e, na tentativa de livrá-lo tentou uma manobra pelo acostamento, porém, o pneu traseiro direito teria estourado e o Fiat Strada perdido o controle.
A versão do rapaz carece de confirmação e quem poderia explicar melhor, não pôde fazê-lo, pelo menos até o momento da conclusão desta matéria, seria a profª Elen, esposa de Neto que viaja no banco da frente.
Mas, por ter sofrido três fraturas no braço esquerdo e pancadas pelo corpo, teve de ser removida para um hospital de traumáticos em Salvador, juntamente com o filho “Telecinho” com é chamado carinhosamente pelos familiares e pelos amigos, que também sofreu fratura em um braço e pancadas pelo corpo.
Ainda segundo o policial rodoviário federal Pereira, que comandava uma guarnição no local, provavelmente, o Fiat Strada teria capotado pelo menos três vezes, baseado nas marcas deixadas na pista, inclusive com o rastro de pneus pelo acostamento do lado direito que culminou com o carro atravessado no acostamento do lado esquerdo.
O corpo de Neto foi arremessado para fora do veículo e saiu deslizando na pista indo parar na parte baixa da ribanceira, há mais ou menos 5m do carro. As marcas na barriga e na testa são evidências.
Os peritos e colegas que ajudaram no levantamento cadavérico ficaram surpresos com um profundo corte na base da nuca e outro ou pouco acima, que provocaram sangramentos muito fortes. Quando populares chegaram para o socorro às vítimas, Neto já não apresentava sinais vitais.
Este repórter que, minutos antes havia passado pela Delegacia Territorial e não havia registro de acontecimentos, se encontrava no hospital municipal para apurar a informação de uma agressão a uma pessoa, fato ocorrido na localidade de Cedro - meio rural, quando recebeu um telefonema do amigo e repórter Wilson Vitor, que pedia confirmação de um telefonema que havia recebido e relatava a morte do excelente policial.
Rapidamente fui para o Complexo policial Civil e pude constatar a veracidade do fato, pela grande mobilização dos colegas de Neto e do próprio delegado regional Dr. Miguel Vieira, que agilizava viaturas para o deslocamento até o local do acidente, enquanto falava ao telefone celular com outros colegas da regional.
No trajeto, um clima triste de sentimento e dor tomou conta de todos, inclusive com o choro de Dr. Miguel que lamentava a morte de um dos seus agentes com bons serviços prestados à instituição e em especial à comunidade euclidense.
De Tucano de Fora, o delegado regional mantinha contato com o agente Raimundo, que se encontrava no hospital de Tucano, em apoio às outras vítimas, e sempre pedia que Elen e “Tecinho” fossem conduzidos para um hospital de traumáticos em Feira de Santana ou Salvador e que não lhes deixassem faltar nada.
Além do amigo e também delegado José Pereira Matos, o sargento / PM reformado Cavalcante, a promotora pública de Euclides da Cunha, Dra. Mônia e esposo estiveram no local do acidente e posteriormente o casal se dirigiu para o hospital de Tucano, para uma visita aos familiares de Neto.
Agentes da PC de Tucano trabalharam incessantemente no processo de remoção do corpo, além de Assunção, Rosivaldo, Gláidson, Aparício, Adilton Bispo, a equipe do DPT chefiada pelo perito criminalístico Allison, Aloísio, colegas de Ribeira do Pombal, entre outros. Todos profundamente chocados com o acontecimento.
No retorno ao Complexo Policial Civil, por volta de 20h30, muitos amigos de Neto já aguardavam a chegada do corpo. Não muito diferente dos demais amigos e colegas que se deslocaram para o local do acidente, no CPC, o semblante das pessoas revelava sentimento e dor pela perda abrupta do amigo.
Foi assim com Nelson Santana, José Mariano, Wilson Vitor, entre outros profissionais da imprensa euclidense que também gozavam da boa amizade de Telésforo Neto.
Adventista do Sétimo Dia, a profª Elen, de Salvador, pediu para que o corpo do esposo fosse velado no salão do templo, à Rua Tiago Ferreira de Carvalho, para onde acorreram centenas de pessoas amigas que queriam dar o seu último adeus ao policial amigo da comunidade.
Por volta de 11h, o caixão, conduzido pelo delegado-chefe Miguel Vieira, os agentes Renan, Rosivaldo, Gláidson, e colegas de outras delegacias da região, deixou o templo adventista e seguiu para a cidade de Antônio Gonçalves, região de Senhor do Bonfim, onde será sepultado nesta terça-feira, 13, em atenção à esposa e filho que seguiriam direto de Salvador, para a terra natal de Neto, para o adeus final.
O cortejo fúnebre seguiu pelas Ruas Tiago F. de Carvalho, Major Antonino, Praça Duque de Caxias, Profº Pedro Monteiro Campos, Maçons, Joaquim Santana Lima e Monte Santo, acompanhado de batedores motociclistas do 5º BPM, viaturas da Polícia Civil e Polícia Militar, grupo de mototaxistas, familiares e amigos.
Para terminar, Neto deixou mais um bom serviço prestado à comunidade, ao administrar a TECNETO, um serviço de segurança eletrônica (câmeras) instalado na Praça Duque de Caxias, Av. Ruy Barbosa, Rua Joaquim Santana Lima, além de estabelecimentos comerciais da região central da cidade, que reduziu drasticamente os casos de vandalismo e brigas na Praça Duque de Caxias.
À família enlutada e a todos que compõem a Policia Civil de Euclides da Cunha, os mais sinceros votos de pesar de todos nós que fazemos o site euclidesdacunha.com. Neto foi e sempre será nosso amigo inesquecível. Adeus.
Materia enviada por Dr. Miguel com a fonte de euclidesdachuna.com

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