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MORRE EDVALDO (O GORDO)


Faleceu, hoje dia 20 em Caldas de Cipó, o Sr. Edvaldo João de Santana conhecido como Gordo do bar. O Gordo era proprietário de um dos bares mais conhecidos de nossa cidade, o bar do Gordo que fica em frente a cascata da praça Juracy Magalhães. O Gordo chegou a nossa cidade a mais de 30 anos e era uma figura folclórica conhecido por todos os cipoenses e turistas. O Gordo deixou esposa e quatro filhos sendo, uma filha do seu primeiro casamento e duas filhas e um filho do segundo casamento; Edvaldo estava em seu terceiro casamento. A rádio comunitária Mileniun FM, o site www.arildoleone.com e todos os cipoenses abraçam com pesar toda a sua família e amigos. Edvaldo Gordo vá com Deus e com a certeza de que sua passagem nesse plano ficará registrada na memória de muitas pessoas, causando a imortalidade.

Matéria: Flavinho Leone e Becha Postagem: Flavinho Leone Foto: Leila (Itabuna)

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5 Comentários

  1. CONSERTANDOOOOOOOO... ELE DEIXOU UMA FILHA DO PRIMEIRO CASAMENTO:KALYANE E TRÊS FILHOS DO SEGUNDO CASAMENTO:DAIANE, DANIELA E JÚNIOR.

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  2. Márcio Anunciação (Cabelinho)20 fevereiro, 2010 23:20

    Minhas sinceras condolências à família enlutada.

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  3. Não foi o GORDO da Globo, mas conhecido como o Gordo de Caldas de Cipó; não foi humorista da globo, mas através de suas estórias sabia como ninguém, fazer as pessoas rirem; não foi uma fonte de água limpa, mas foi um poço de água potável; não foi um político atuante, mas defendia suas convicções; não foi um jogador nato, mas no campo de jogo sempre lutou pela vitória; não foi um amigo tão envolvente, mas sempre foi solidário com quem merecia sua amizade.
    Entre tantas qualidades em meu Saudoso amigo Gordo, destacam-se - humildade e sinceridade, algo importante e exemplar para todos nós.
    Que seu carisma e exemplo sejam uma fonte de inspiração para seus filhos e amigos, que com certeza já estão com saudade!
    Descanse e em paz meu eterno amigo!!!

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  4. Ronald Freitas (Roninho)22 fevereiro, 2010 23:34

    Dentre tanta coisa que ficou pra trás, entre tanta coisa perdida ao longo do tempo, a cidade e seus lugares tão santificados, perdemos o nosso Edvaldo, que a história tomou pra si carinhosamente como o GORDO. Parte de uma paisagem embotada pelo correr dos anos, paisagem que aos poucos vai se apagando do nosso cotidiano, diante do descaso e da indiferença de certas autoridades que pouco ou quase nada sabem sobre a conservação dos nossos espaços mais tradicionais, sobre respeito aos valorosos homens e mulheres que partiram assim como você partiu, silenciosamente... num tempo equivocado onde mais valem os milhões aplicados no show de luzes e festas cada vez mais caras do que a memória e o patrimônio de um povo merecedor de todo cuidado e de uma Cipó para os Cipoenses. Adeus meu amigo, seguiremos de cá nossa jornada, amenizando a saudade pela lembrança de tuas histórias, rezando ao Criador para que a tua Praça Juracy Magalhães, aquela que você tão bem contava em tua memória mais grata, possa ressurgir um dia talvez, com seus lugares mais especiais, sua magia perdida nas estações mais frias. Certamente amargaremos durante muitas noites o vazio de tua ausência, como parte arrancada dessa paisagem e seus monumentos perdidos, por certo a cerveja não terá o mesmo gosto, o gosto da confraternização que tanto lhe é peculiar... contudo a vida há de prosseguir velho camarada, e o BAR DO GORDO permanecerá suspenso no ar, na história que continuaremos a escrever daqui por diante.

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  5. "O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO" (J A O R)
    Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
    Ninguém avisava nada, o costume era chegar de para quedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegre a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
    – Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
    E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
    – Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
    A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro, casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
    Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
    – Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
    Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite, tudo sobre a mesa.
    Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança.... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
    Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos, até que sumissem no horizonte da noite.
    O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
    – Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
    Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
    Casas trancadas...Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
    Que saudade do compadre e da comadre...............!

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